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Por que os dados são cada vez mais importantes no varejo físico?

Para especialista, passou da hora de as organizações estarem prontas para essa nova realidade

21 de outubro de 2021

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Sabe aquele item que a pessoa não sabe que precisava até conseguir usá-lo pela primeira vez? Pois é, essa é a mesma situação vivida por varejistas quando passam a utilizar dados acurados na estratégia do negócio. A inteligência extraída a partir dos insights gerados por essas informações abre novas oportunidades para as empresas – e fica inviável retornar ao cenário anterior baseado apenas no achismo e na experiência dos empresários. A análise de dados ocupa um papel cada vez mais importante dentro do varejo nacional e passou da hora de as organizações estarem prontas para essa nova realidade.

Levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indica que os varejistas brasileiros estão despertando aos poucos para o tema. A transformação digital, conceito da moda em diversos setores, cresceu 21% no setor. Percebe-se uma busca por soluções que realmente proporcionam uma digitalização maior nos processos das organizações. Se no ano passado 69% dos gestores dedicavam parte de seu capital sobre o tema, um ano de pandemia fez esse índice saltar para 90%. Ou seja, nove em cada dez lojistas nacionais realizam algum aporte nessas ferramentas.

Dados são importantes na estratégia de qualquer negócio porque oferecem uma visão completa e bastante detalhada de cada aspecto de um fenômeno específico – ou de cada departamento da empresa. Por meio deles, é possível transformar diferentes situações em indicadores que podem ser comparados, analisados e avaliados pelos gestores. Assim, em vez de imaginar o que está acontecendo no dia a dia, é possível compreender o que de fato é real na estrutura da organização. No caso do varejo, especificamente, é uma chance única de conseguir melhorar a tomada de decisão em um cenário de intensa transformação e incerteza (tanto econômica quanto tecnológica).

A aceleração digital provocada pela pandemia de covid-19 embaralhou o mercado varejista. Hábitos de consumo consolidados há décadas perderam relevância e tiveram que ser substituídos por novos comportamentos dos consumidores. É preciso acompanhar essas tendências e, mais do que isso, adaptá-las à realidade do negócio. Sem os dados certos, é inviável implementar qualquer iniciativa alinhada às transformações ocorridas no setor ao longo desses meses. Informações como fluxo de consumidores, mapa de calor, fila de caixa e desempenho de vitrine são apenas algumas questões que podem ser monitoradas pelas empresas – e que, quando combinadas com outros indicadores, fornecem a inteligência necessária para melhorar a gestão e os processos.

Hoje, todo passo que o varejo dá precisa ser justificado em desempenhos que abonem o investimento ou o trabalho em questão. Bem diferente da realidade que as empresas encaravam há poucos anos. Falar em análise de dados era algo restrito ao e-commerce e implementar algo do tipo no comércio de rua beirava maluquice. As informações até poderiam estar disponíveis, mas não havia a tecnologia necessária para conseguir capturá-las. Ou pior: não eram acuradas e precisas, o que levava a uma visão distorcida do negócio e comprometia todo o planejamento.

Felizmente, é uma situação que ficou para trás. Hoje o varejista tem diversas soluções de tecnologia de ponta, que combinam visão computacional e inteligência artificial para entregar relatórios inteligentes a partir da análise de dados obtidos na loja. Em um mundo onde tudo é mensurável, cada passo do seu consumidor pode representar verdadeiros insights para potencializar a estratégia da empresa. É o tipo de oportunidade que determina o sucesso, ou o fracasso, de qualquer organização. Os dados estão aí no varejo; basta utilizá-los com inteligência e atenção.

Fonte: Varejo S.A (artigo de Ricardo Fiovaranti - CEO da FX Data Intelligence) - Foto: Reprodução/Internet

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