Notícias

Amigo secreto de Páscoa: como a brincadeira impacta o comércio

Com a Páscoa se aproximando, os comerciantes estão atentos ao amigo secreto de chocolate, brincadeira que pode se tornar uma fonte de receita além do esperado nessa época do ano

28 de março de 2024

pascoa

Com a Páscoa se aproximando, os comerciantes estão atentos ao amigo secreto de chocolate, brincadeira que pode se tornar uma fonte de receita além da esperada nessa época do ano. Segundo dados da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 37% dos entrevistados têm a intenção de participar do amigolate, representando números significativos para o comércio.

Para Ulysses Reis, professor de varejo da FGV, explorar a temática do amigo secreto de Páscoa pode ser uma boa estratégia para o comércio, mas que exige planejamento. “No mercado, existe uma tendência em criar novas percepções de presentes para a Páscoa”, explica.

Apesar da oportunidade de vendas, é importante considerar que o valor médio que cada pessoa pretende gastar para participar do amigolate é de R$ 60, uma redução de R$ 9 em relação ao ano anterior, como revelou a pesquisa da CNDL. Ulysses ressalta que o amigolate tem potencial para emplacar ainda mais nos próximos anos. “Campanhas e ações de incentivo devem ser feitas com muita antecedência para despertar o desejo e o interesse das pessoas em participar”, completa o especialista.

Maximizando o impacto no comércio

Para que o “amigo secreto de Páscoa” se torne um evento realmente interessante para os consumidores, os comerciantes precisam estar atentos à oferta de produtos atrativos, precificação adequada e criação de experiências de compra diferenciadas.

De acordo com a pesquisa, 28% dos entrevistados não vão participar da brincadeira simplesmente por não ter o costume. Ou seja, com estratégias de marketing eficazes implementadas com antecedência, há possibilidade de mudar esse pensamento e transformar esses números a favor do mercado.

O professor Reis sugere também um alinhamento maior entre varejistas e industria. “Os setores devem conversar melhor, para que possam criar estratégias de trade marketing juntos, bem como maior divulgação e fidelização dos clientes”.

Fonte: Varejo S.A - Foto: Shutterstock

Receba novidades

Informe seu e-mail para receber novidades e ficar por dentro de tudo.