Comércio espera alta de 5% nas vendas no Dia das Mães, informa o Sindilojas-GO
Levantamento realizado pelo sindicato patronal indica que a maioria das lojas não contratará empregados temporários para a data; "consumo mais retraído", diz presidente da entidade
26 de abril de 2024
As vendas no varejo no Dia das Mães devem crescer até 5% em Goiás neste ano, em relação a 2023, segundo aponta um levantamento divulgado hoje pelo Sindilojas-GO. Se a projeção se concretizar, a movimentação nas lojas tende a alcançar R$ 461 milhões, superando os R$ 439 milhões então calculados para o Dia das Mães do ano passado.
Na sondagem realizada pelo Sindilojas-GO, o sindicato patronal ouviu lojistas de 18 municípios de todas as regiões de Goiás, incluindo o Entorno do Distrito Federal. Apesar da expectativa de um fluxo de vendas maior neste ano, 73% dos empresários responderam que o estoque das lojas já está adequado, sem necessidade de fazer pedidos extras aos fornecedores. E 14% dos entrevistados disseram que reforçarão os estoques.
As contratações temporárias devem ficar para o 2º semestre, como ocorre todos os anos. Apenas 11% dos lojistas informaram que vão contratar empregados temporários para o Dia das Mães, e 10% deles irão admitir de 1 a 5 trabalhadores. A ampla maioria dos entrevistados (83%) não contratará temporários agora.
Presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta vê as expectativas dos lojistas para este Dia das Mães como conservadoras. É um cenário que, segundo ele, reflete o sentimento dos empresários com as vendas neste 1º trimestre de 2024. Para 62% dos lojistas, as vendas em janeiro, fevereiro e março ficaram aquém do esperado. "É a situação do comércio do nosso país. Apesar das pesquisas que a gente vê por aí, a realidade em Goiás é de um consumo mais retraído, o que tende a se repetir agora, no Dia das Mães", comenta Cristiano.
O dirigente cobra mais incentivo do poder público ao setor produtivo. A pesquisa do Sindilojas-GO revelou que, para 64% dos empresários, o que mais prejudica o crescimento das lojas é a alta carga tributária, seguida pela falta de qualificação de mão de obra (36%), juros elevados cobrados nas linhas de crédito (28%) e dificuldade de contratar empregados para reforçar as equipes (11%).
Na enquete, o Sindilojas-GO contatou empresas de 14 segmentos do varejo. O levantamento retrata a perspectiva de lojas de artigos do vestuário e acessórios; artigos de viagem; calçados; departamentos ou magazines; eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo; equipamentos para escritório; móveis; papelaria; tecidos; variedades; artigos de armarinho; artigos de caça, pesca e camping; artigos de cama, mesa e banho; e outros.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Sindilojas-GO - Foto: Agência Brasil
