Proibição dos estacionamentos: Sindilojas-GO ouve demandas de lojistas da Jamel Cecílio
De queda nas vendas a impossibilidade de descarregar cargas de fornecedores, comerciantes relataram forte apreensão com o fim das vagas de estacionamento na via
17 de fevereiro de 2025
Presidente Cristiano Caixeta: "estamos buscando dialogar com a Prefeitura de Goiânia" - Foto: Creative Comunicação
É grande a apreensão dos lojistas com o fim dos estacionamentos em dez das principais avenidas de Goiânia, como já anunciou que vai fazer a nova administração da capital, sob o pretexto de dar mais fluidez ao trânsito.
Comerciantes da Jamel Cecílio, por exemplo, relataram nesta segunda (17), ao Sindilojas-GO, que a proibição dos estacionamentos pode inviabilizar completamente as operações no local. Eles argumentaram que a medida, ao tirar dos consumidores a conveniência do estacionamento, pode afugentar os clientes, provocando queda nas vendas e, consequentemente, no faturamento das lojas. E mais: sem os estacionamentos, as lojas teriam muita dificuldade de receber os materiais entregues pelos fornecedores, criando um problema logístico suficiente o bastante para provocar o desabastecimento de mercadorias.
"Vai virar uma situação caótica, sem precedentes na história do comércio em Goiânia. Os prejuízos dessa decisão estão muito claros, e nós vamos buscar, claro, um entendimento com o prefeito Sandro Mabel, o sensibilizando sobre essa necessidade dos lojistas", assegurou Cristiano Caixeta, presidente do Sindilojas-GO, em reunião com empresários na loja Bem Me Quer.
Cristiano garantiu que o Sindilojas-GO já está se mobilizando em defesa dos lojistas. O sindicato participará, já nesta terça (18), de uma audiência pública na Câmara Municipal de Goiânia para discutir o assunto. A reunião foi organizada pela vereadora Kátia Maria (PT), que idealizou a audiência pública logo após tomar conhecimento do posicionamento contrário do Sindilojas-GO ao fim dos estacionamentos na Jamel Cecílio e em outras vias de grande atividade comercial, como a Castelo Branco e a Avenida Anhanguera, entre outras.
O presidente Cristiano Caixeta convoca todos os lojistas afetados para participar da audiência amanhã. "Esse é o momento de nós, do comércio, mostrarmos que estamos unidos, mobilizados e decididos a evitar que o varejo passe por mais uma ameaça à sobrevivência das empresas. Por isso, estamos buscando dialogar com a Prefeitura de Goiânia para sensibilizar a gestão municipal e evitar, assim, o fechamento de empresas e a perda de empregos", conclui o gestor.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Sindilojas-GO